Cultivo Mínimo em Sistemas de
Captação de Água de Chuva " in situ" Paulo Roberto Coelho, Lopes José Barbosa dos Anjos, Aderaldo de
Souza Silva, Maria Sonia Lopes da Silva EMBRAPA - Semi-árido Caixa Postal 23 56.300-000, Petrolina -PE, Brasil E-mail: proberto@cpatsa.embrapa.br
Resumo O efeito do manejo de restos culturais, aliado à técnica de captação de água de chuva " in situ" foram avaliados na cultura do milho (Zea mays L.) em condições de sequeiro. O sistema decaptação de água de chuva " in situ" utilizado foi o Guimarães Duque, com as seguintes combinações, que constituíram os tratamentos: T1. Testemunha (sistema de captação sem refazei- lo a cada ano, retirando os restos culturais da superfície do solo depois da colheita); T2. Refazer o sistema de captação a cada ano e retirar os restos culturais da superfície do solo; T3. Refazer o sistema de captação a cada ano e incorporar os restos culturais na linha de plantio; T4. Refazer o sistema de captação a cada ano, plantar mucuna preta para adubação verde e incorporar na linha de plantio junto com os restos culturais; e T5. Não refazer o sistema de captação a cada ano, plantar mucuna preta para adubação verde e deixar os restos culturais sobre a superfície do solo. Os tratamentos onde os restos culturais foram mantidos como cobertura morta ou incorporados na linha de plantio (T5, T4 e T3) apresentaram as maiores produtividades, porém não diferiram estatisticamente entre si. No entanto estes diferiram significativamente daqueles nos quais os restos culturais foram retirados da superfície do solo após a colheita (T1 e T2). |