Yaghoub Norouzi Banis
Soil Conservation and Watershed Management Research Center
Ministry of Jihad-e-Sazandeghi, Tehran, Iran
E-mail: aquasoil@neda.net.ir

A taxa de erosão pela queda direta da chuva, na maioria dos modelos de erosão fisicamente baseados, é uma função não linear da intensidade de chuva. Em função de algumas limitações práticas, os dados de inputs de chuva usados nestes modelos nem sempre representam as variações espaciais e temporais de chuvas torrenciais como fatores importantes na simulação de erosão causada pela queda direta da chuva. Desta maneira, os dados de inputs de chuva ou têm suas médias espacialmente determinadas ou suas resoluções espaciais e temporais não se adequam para este propósito. No presente estudo, é analisado o efeito de usar médias espaciais de dados de chuva e estações pluviométricas escolhidas ao acaso, na taxa simulada de erosão por queda direta de chuva. O estudo foi feito com quatro diferentes tamanhos de captação (variando de 1,4 a 1. 600 km²), usando o modelo SHETRAN. Observou-se que para dados de chuva do tipo frontal (gerados pelo método MTB), o efeito do uso de médias espaciais de chuva sobre simulações de erosão por queda direta de chuva, em pequenas captações, é muito menor do que em captações maiores. Observou-se, também, que a erosão por queda direta de chuva pode ser simulada com bastante precisão pelo cruzamento dos dados de chuva de, pelo menos, quatro estações pluviométricas, escolhidas ao acaso, com o tipo de captação.