Resumo

Embora o Sri Lanka receba uma média anual de 1.400mm de chuva, 70% da população rural não dispõe de água limpa para beber. Com um déficit projetado para uma demanda crescente de água para o futuro, em função do crescimento da população, bem como do uso industrial e agrícola, a intenção do Sri Lanka de proporcionar água de beber pura para todos até ano de 2010, parece difícil de ser atingida.

A coleta de água de chuva como uma opção de suprimento rural de água é uma recente introdução tecnológica na zona rural do Sri Lanka. Ela tem sido aceita e adaptada por muitas unidades familiares onde outras formas de abastecimento de água falharam devido à razões técnicas ou financeiras. O programa Coleta de Água de Chuva foi implantado numa base de 80% subsidiado e 20% de recursos próprios. A contribuição de 20% do agricultor abrangeu mais mão-de-obra, as calhas para coleta da água e tubulações. Os últimos componentes podem atingir até 30%, dependendo da área do telhado.

O alto custo unitário induziu o programa a subsidiá-las. Este enfoque, embora com o apelo financeiro, ameaça sua própria sustentabilidade. Além desse problema, o "enfoque projeto" adotado pelos implementadores limitou o programa à uma etapa de construção. Embora mantivesse o controle sobre o componente tecnológico, o programa deixou para os beneficiários a conscientização e a operacionalização dos sistemas. Isto resultou em uma manutenção deficiente dos sistemas, levando a contaminação e a uma água inadequada. Como consequência, o nível médio de segurança da água foi de apenas 43%, mesmo para aqueles que possuiam sistemas de coleta de água de chuva. Menos de 10% das unidades familiares usavam água de chuva para beber, indicando uma aversão ou desconfiança pela qualidade da água de chuva.