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Banco de Notícias da Embrapa Semi-Árido

Embrapa Semi-Árido coordena curso sobre uva de mesa

Aconteceu de 12 a 14 deste mês, no JB Hotel, em Petrolina (PE), o curso sobre Manejo da Cultura e Agronegócio de Uva de Mesa. O evento foi promovido pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento (MAA) e coordenado pelo pesquisador Mohammadd Menhazudin Choudhury, da Embrapa Semi-Árido. Sua realização faz parte do Programa de Desenvolvimento da Fruticultura Irrigada que prevê a capacitação tecnológica da atividade em todo o país. 

A Embrapa Semi-Árido é responsável pela realização de três, dos 12 cursos a serem mininstrados no âmbito do Programa. Ao todo, serão treinados cerca de 90 pessoas entre engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas e lideranças de produtores que atuem como multiplicadores das informações recebidas durante o curso.

Tecnologia de ponta

Segundo Mohammadd Menhazudin Choudhury, os cursos têm o objetivo de elevar a produção e renda dos produtores e viabilizar os negócios agrícolas nas regiões frutícolas. O programa de palestras dos cursos, portanto, alia assuntos relacionados às tecnologias de produção, ao planejamento e manejo do plantio, com questões voltadas para o mercado nacional e internacional, e a preservação do meio ambiente. Para ele, esta abordagem ampla da cultura é cada vez mais necessária visto que são cada vez maiores as exigências por produtos agrícolas de qualidade e isentos de resíduos químicos. 

A legislação sanitária para os produtos agrícolas nos países importadores são cada vez mais rigorosas. A partir de 2003, explica ele, a lei desses países não vão mais permitir a comercialização de produtos com resíduos químicos nos seus mercados. Para Choudhury, um país como o Brasil que tem planos de crescer o volume de exportações para 1 bilhão de dólares em 2005, precisa modernizar suas práticas agrícolas capacitar seus produtores nas inovações técnicas geradas pela pesquisa. Atualmente, o país exporta apenas US$150 milhões.

A programação do curso de uva terá palestras sobre produção Integrada de frutas, sistema de exportações de uvas de mesa, manejo de irrigação da videira, sistema de cultivo da videira, adubação e nutrição mineral da videira, principais doenças e pragas da videira e seus controles, fisiologia pós - colheita de uva, qualidade mercadológica no agronegócio de uva e sistema integrado de comercialização de uvas de mesa. No último dia curso, 15, haverá uma aula prática.

Choudhury explica que a melhoria tecnológica dos sistemas de produção tem, pelo menos, dois fatores importantes para a viticultura no Vale do São Francisco. O primeiro é de ordem econômica: a cultura é das mais rentáveis (cerca de 30 mil reais/ha) e gera cerca de 15 milhões de reais por ano, apenas se considerada as transações comerciais em nível de fazenda. Se a visão é do agronegócio como um todo, este recurso sobe para mais de 40 milhões de reais. Outro aspecto que o pesquisador da Embrapa Semi-Árido ressalta é a importância social da uva, ele afirma que, apenas com empregos diretos, os pomares de uva no Vale do São Francisco, geram cerca de 20 mil empregos. Com os indiretos, diz, são mais 30 mil empregos.

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