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Agricultura

 

Agricultura irrigada

A agricultura irrigada está transformando a economia do semi-árido nordestino. Quando se compara a receita do cultivo irrigado com o cultivo dependente de chuva observa-se que ela é cerca de dez vezes superior em anos normais (sete mil reais versus setecentos reais, podendo ser maior com algumas espécies frutícolas. Estimulada enquanto política de desenvolvimento rural a partir da década de 70, a agricultura irrigada já está instalada em cerca de 600 mil ha da região.

A irrigação transforma o ambiente nordestino em vantagem competitiva. A insolação durante cerca de oito meses do ano, o clima quente e seco, são aliados essenciais da produção irrigada de frutas e hortaliças de qualidade, não apenas para exigências do mercado interno mas, também, para os padrões de consumo da Europa e América do Norte – destino das frutas exportadas da região. Dos pomares irrigados do Nordeste saem 93,6% do total de manga exportada pelo país e 80% das uvas finas de mesa consumida no Brasil. A geração de tecnologias pelo setor privado e pelo setor público para o ambiente semi-árido tem conseguido sintetizar negócios agrícolas gerados com a irrigação.

Na área da pesquisa agropecuária, que na Embrapa Semi-Árido teve início em 1975, foram abordados os seguintes temas: tecnologias com irrigação; controle biológico; proteção de culturas; manejo de solo, água e planta; agroclimatologia; melhoramento genético; salinidade e drenagem; microbiologia do solo; socioeconomia. Resultou, ainda, na concepção de um novo modelo de pesquisa, em rede, que reúne pesquisadores e técnicos de instituições públicas, universidades, empresas privadas e organizações não governamentais.

Culturas diversas de importância econômica para o agronegócio irrigado são estudadas na Embrapa Semi-Árido. Manga e uva, as que mais se sobressaem, tem sistematizado amplo conhecimento de pesquisa, tanto ao nível de campo experimental quanto em propriedades particulares fruto de convênios de cooperação técnica. Estudos com variedades de uva sem sementes adaptadas ao semi-árido irrigado também merecem grande empenho da pesquisa em parceria com a Embrapa Uva e Vinho e a iniciativa privada (Valexport). Goiaba, acerola e coco são outras frutas que os agricultores tem à disposição, informações de pesquisa. As cucurbitáceas (melancia e melão), cebola e tomate também merecem especial atenção da pesquisa juntamente com culturas potenciais como as anonáceas e a tamareira.

Finalmente, os laboratórios prestam serviços diversos aos agricultores.

Fome Zero
VI Seminário Brasileiro de Produção Integrada de Frutas
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