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Silvicultura
 
 

Nessa linha estudos, a seleção de espécies para reflorestamento e/ou recuperação de áreas degradadas, adubação, sementes e produção de mudas, espaçamentos, sistemas de plantio e agrossilviculturais vem sendo realizadas com espécies nativas e exóticas de usos múltiplos. Dentre as nativas 19 espécies vem sendo estudadas, com maior ênfase a angico, aroeira, jurema-preta, baraúna, pau-d’arco e sabiá. Quanto as exóticas, os estudos concentram-se em 23 espécies do gênero Eucalyptus, 12 de Prosopis (algaroba), 12 de Acacia, 3 de Leucaena, e 12 outras espécies.

Espécies Nativas

A experimentação com dezenove espécies arbóreas nativas para produção econômica de madeira na região Semi-árida destaca-se o desenvolvimento de angico, aroeira, jurema-preta e sabiá, com sobrevivências superiores a 90% e alturas superiores 3,7 m aos 8 anos de idade.

Espécies testadas

Angico - Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan

Angico-de-bezerro - Piptadenia obligua (Pers.) Mcbr)

Arapiraca - Pitecelobium foliolosum (Willd) Benth.

Aroeira - Miracroduon urundeuva

Baraúna - Schinopis brasiliensis Engl.

Canafistula - Cassia excelsa Schard

Catingueira - Caesalpinia piramidalis Tull

Faveira - Parkia platycephala Benth.

Imbiruçú - Pseudobombax simplicifolium A. Rolym J.

Imburana-de-cheiro - Amburana cearensis A.C. Smith

Jatobá - Himenaea sp.

Juazeiro - Ziziphus joazeiro Mart.

Jurema-preta - Mimosa tenuiflora

Maniçoba - Manihot sp.

Pau-d’arco - Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl.

Pau-ferro - Caesalpinia ferrea Mart. Ex Tull

Pereiro - Aspidosperma pyrifolium Mart.

Sabia - Mimosa caesalpiniifolia Benth.

Umbu - Spondias tuberosa Arr. Cam.

Os resultados destes estudos:

Base de Dados da Pesquisa Agropecuária da Embrapa - Acervo Documental

Eucalyptus

Em geral, para o semi-árido, dentre os Eucalyptus, sobressaem o E. camaldulensis e o E. tereticornis com uma produtividade média de 10 m3/ha/ano. Entretanto outras espécies, como E. alba, E. brassiana e E. crebra, aparecem com bom desempenho em determinadas sítios.

Espécies testadas:

Eucalyptus alba, Eucalyptus brassiana, Eucalyptus camaldulensis, Eucalyptus citriodora, Eucalyptus cloesiana, Eucalyptus crebra, Eucalyptus drepanophylla, Eucalyptus exserta, Eucalyptus exserta. Eucalyptus grandis, Eucalyptus grandis, Eucalyptus intermédia, Eucalyptus miniata, Eucalyptus nesophyla, Eucalyptus Paniculata, Eucalyptus paniculata, Eucalyptus pellita, Eucalyptus pilularis, Eucalyptus polycarpa, Eucalyptus robusta, Eucalyptus tereticornis, Eucalyptus tesselaris, Eucalyptus urophylla.

Os resultados destes estudos:

Base de Dados da Pesquisa Agropecuária da Embrapa - Acervo Documental

Prosopis (algaroba)

Para o gênero Prosopis, das quinze espécies testadas, as que mais se destacaram foram P. juliflora e P. pallida apresentado um incremento médio de 5 m3/ha/ano aos 9 anos.

Espécies testadas:

Prosopis. Affinis, Prosopis africana, Prosopis alba, Prosopis argentina, Prosopis chilensis, Prosopis. cineraria, Prosopis flexuosa, Prosopis glandulosa, Prosopis. juliflora, Prosopis kuntsei, Prosopis. nigra, Prosopis pallida, Prosopis strombulifera, Prosopis tamarugo, Prosopis torquata.

Os resultados destes estudos:

Base de Dados da Pesquisa Agropecuária da Embrapa - Acervo Documental

Acacia

Das espécies/variedades testadas, As análises demonstram adaptação das espécies A. senegal, A. radiana, A. nilotica (variedades tomentosa, adansoni e adstringens) e A. tortilis ssp. radiana, com sobrevivências superiores aos 70%. Em todas as espécies constatou-se grande incidência de insetos serradores. A A. senegal foi a que apresentou maior producão de goma.

Espécies/variedades testadas:

A. radiana, A. Senegal, A. nilotica var. tomentosa, A. nilotica ssp adstringer, A. nitolica var. adansoni, A. nilotica ssp indica var vediana., A. nilotica ssp. indica var joquemontii., A. tortilis var. spirocarpa, A. aneura, A. farnesiana, A. tortilis ssp. Radiana e A. nilotica ssp. Indica.

Leucaena

Das três espécies testadas, a L. leucocephala destacou-se apresentado um incremento variando de 5 a 10 m3/ha/ano aos 4 anos de idade e uma produção de 7,8 t/ha/ano e matéria seca comestível obtidos a partir de 4 cortes. Também a L. diversifolia apresentou grande potencial madeireiro enquanto L. shannonii não apresentou resultados satisfatórios.

Dentre as 12 espécies de usos múltiplos testadas, destaca-se Ateleia herbert-smith, Caesalpinia coriaria, Caesalpinia velutina, gliricídia - Gliricidia sepium (madeireira e forrageira e cercas vivas), Moringa oleífera (purificadora de água e forrageira) e Azadiractha indica (madeireira, arborização e controle de pragas).

Espécies testadas:

Pinus sp., Albizia.caribaea, Albizia.guachepele, Enterolobium.cyclocarpum, Caesalpinia coriaria, Pithecelobium dulce, Caesalpinia velutina, Ateleia herbert-smithii, Gliricidia sepium, Mimosa tenuiflora, Parkinsonia aculeata, Azadiractha indica, Moringa oleífera.

Os resultados destes estudos:

Base de Dados da Pesquisa Agropecuária da Embrapa - Acervo Documental

  • Maiores informações:

    Marcos Antônio Drumond drumond@cpatsa.embrapa.br

    Paulo César Fernandes Lima pcflima@cpatsa.embrapa.br

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