Praga
Metodologia de amostragem
Freqüência de amostragem
Nível de ação
Controle químico
Medidas culturais

Míldio

(Plasmopara vitícola)

Avaliar uma folha apical, uma folha mediana e uma folha basal por ramo, sendo três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal, quanto à presença de sintomas da doença.

Avaliar três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal, quanto à presença de sintomas da doença.

Avaliar três inflorescência por planta, sendo uma inflorescência por ramo nas posições apical, mediana, basal, quanto à presença de sintomas.

Avaliar três cachos por planta, sendo um cacho por ramo nas posições apical, mediana, basal, quanto à presença de sintomas.

Semanal, durante todo o ciclo fenológico da cultura. Da desbrota até a fase de chumbinho que corresponde ao período de 18 a 20 dias após a poda, realizar o monitoramento, pelo menos, duas vezes por semana.

³ 2 % de folhas e/ou ramos com sintomas.

Presença do míldio nos cachos.

Recomenda-se realizar o tratamento quando as condições climáticas forem favoráveis a esta doença: ocorrência contínua de superfície foliar molhada por mais de duas horas para cacho e quatro horas para folha, com temperatura noturna < 30ºC, acompanhada de umidade relativa > 60% ou ocorrência de precipitação superior a 10mm dentro de um período de 48 horas.

Recomenda-se a aplicação de produtos a base de cobre da brotação até o início da maturação, quando as condições climáticas forem favoráveis.

Recomenda-se:

¨  realizar a poda do ramo bandeira (ramo de base na posição vertical);

¨ arejamento da planta;

¨ distribuição adequada dos ramos;

¨ eliminação e retirada da área de partes da planta com sintomas (inflorescências, cachos, folhas e ramos).

Oídio

(Uncinula necator)

Avaliar uma folha apical, uma folha mediana e uma folha basal por ramo, sendo três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal, quanto à presença de sintomas da doença.

Avaliar três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal, quanto à presença de sintomas da doença.

Avaliar três inflorescências por planta, sendo uma inflorescência por ramo nas posições apical, mediana, basal, quanto à presença de sintomas.

Avaliar três cachos por planta, sendo um cacho por ramo nas posições apical, mediana, basal, quanto à presença de sintomas.

Semanal, durante todo o ciclo fenológico da cultura. No período crítico da doença (± 20 dias após a poda até a fase de chumbinho), coincidindo com as condições climáticas favoráveis, realizar o monitoramento, no mínimo, duas vezes por semana.

³ 2 % de folhas e/ou ramos com sintomas;

Presença de oídio nos cachos.

Recomenda-se realizar o tratamento quando as condições climáticas forem favoráveis a esta doença: temperatura máxima £ 30ºC e clima seco.

O intervalo de aplicação com produtos a base de enxofre poderá ser de 6 a 12 dias. O enxofre pó molhável poderá ser utilizado até a fase de chumbinho; após este período, recomenda-se utilizar enxofre em pó.

Evitar excesso de irrigação.

Retirada e enterrio das bagas com sintomas.

Recomenda-se observar a direção do vento para orientar à detecção de focos iniciais.

Praga
Metodologia de amostragem
Freqüência de amostragem
Nível de ação
Controle químico
Medidas culturais

Mofo cinzento

(Botrytis cinerea)

Avaliar três cachos por planta nas regiões apical, mediana e basal quanto a presença de sintomas da doença.
Semanal, da floração até o final da maturação.
≥ 5% dos cachos afetados.
Recomenda-se realizar o tratamento quando em pomares adensados e as fases de floração e maturação coincidirem com as condições climáticas favoráveis a esta doença: temperatura < 25ºC e umidade relativa > 80%.

Aumentar a aeração dos cachos.

Evitar copas adensadas.

Evitar injúrias nas bagas.

Manchas das folhas

(Isariopsis clavispora = Mycosphaerella personata)

Observar a presença de sintomas em uma folha apical, uma folha mediana e uma folha basal por ramo, sendo três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal.
Semanal, durante todo o ciclo fenológico da cultura.
³ 5 % de folhas com sintomas.

Evitar o adensamento de copa.

Antracnose

(Elsinoe ampelina)

Avaliar uma folha apical, uma folha mediana e uma folha basal por ramo, sendo três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal, quanto à presença de sintomas da doença.

Avaliar três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal, quanto à presença de sintomas da doença.

Avaliar três cachos por planta, sendo um cacho por ramo nas posições apical, mediana e basal, quanto a presença ou ausência de sintomas da doença.

Semanal, durante todo o ciclo fenológico da cultura.

Período crítico: da floração até o raleio.

³ 5 % de folhas e/ou ramos e/ou cachos com sintomas.

Recomenda-se realizar o tratamento quando a fase de floração coincidir com o período chuvoso.

Recomenda-se evitar solos sujeitos a encharcamento e adensamento de copa.

Praga
Metodologia de amostragem
Freqüência de amostragem
Nível de ação
Controle químico
Medidas culturais

Cancro bacteriano

(Xanthomonas campestris pv. Viticola)

Avaliar uma folha apical, uma folha mediana e uma folha basal por ramo, sendo três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal, quanto à presença de sintomas da doença.

Avaliar três ramos por planta, nas posições apical, mediana e basal, quanto à presença de sintomas da doença.

Avaliar três inflorescência por planta, sendo uma inflorescência por ramo nas posições apical, mediana, basal, quanto à presença de sintomas.

Avaliar três cachos por planta, sendo um cacho por ramo nas posições apical, mediana, basal, quanto à presença de sintomas.

Semanal, durante todo o ciclo fenológico da cultura.

≥ 2% de folhas e/ou ramos e/ou inflorescência e/ou cachos com sintomas.

Recomenda-se realizar o tratamento quando as condições climáticas forem favoráveis a esta doença: períodos de precipitação pluviométrica prolongado e chuvas esporádicas coincidindo com o raleio.

Recomenda-se no máximo uma aplicação semanal com produtos cúpricos para não favorecer o aparecimento de estirpes resistentes ao cobre.

Recomenda-se:

- retirar o material de poda de dentro do parreiral e queimá-lo;

- não realizar o raleio em dias de chuva;

- arejamento da planta;

- desinfestação das ferramentas de poda;

- não realizar tratos culturais com a planta molhada;

- quando destacar as folhas, deixar o pecíolo na planta para dificultar a entrada da bactéria.

-quando realizar a retirada dos netos,  não fazer o corte rente ao primeiro nó;

- evitar solos sujeitos a encharcamento;

- evitar a prática da torção;

- utilização de quebra-ventos;

-          escalonamento da cultura no período chuvoso.

-          recomenda-se não utilizar irrigação sobre copa.